“Ah, it's my longing for whom I might have been that distracts and torments me!”
Source: The Book of Disquiet
“Ah, it's my longing for whom I might have been that distracts and torments me!”
Source: The Book of Disquiet
“I feel as if I'm always on the verge of waking up.”
Source: The Book of Disquiet
“Everything is worthwhile
if the soul is not small.”
Message
Original: Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Poem "Mar Português", Verses 6-.
Context: Was it worthwhile?
Everything is worthwhile
if the soul is not small.
“What we see is not what we see but what we are.”
<p>Original: Viajar? Para viajar basta existir. [...] Para quê viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e género das minhas sensações?</p><p>A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.</p>
Ibid., p. 360
The Book of Disquiet
Context: p>To travel? In order to travel it's enough to be. [... ] Why travel? In Madrid, in Berlin, in Persia, in China, at the Poles both, where would I be but in myself, and in the sort and kind of my sensations?Life is what we make of it. Travels are travellers. What we see is not what we see but what we are.</p
Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.
Tabacaria (1928), trans. Richard Zenith
Ibid., p. 265
The Book of Disquiet
Original: Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz.
A Factless Autobiography, Richard Zenith Edition, Lisbon, 2006, p. 40
The Book of Disquiet
Original: Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde ela me levará, porque não sei nada.
Ibid., p. 123
The Book of Disquiet
Original: Todos os problemas são insolúveis. A essência de haver um problema é não haver solução. Procurar um facto significa não haver um facto. Pensar é não saber existir.
“I know not what tomorrow will bring”
Last sentence (29 November 1935), quoted in A Little Larger Than the Entire Universe by Richard Zenith (Penguin Classics, 2006)
“We are two abysses — a well staring at the sky.”
Ibid., p. 48
The Book of Disquiet
Original: Somos dois abismos — um poço fitando o céu.